As plantas medicinais têm sido amplamente empregadas em formulações para diversas indicações terapêuticas. Algumas espécies têm sido estudadas para o tratamento de transtornos psíquicos como a depressão, dentre elas estão Rhodiola rosea L., Crocus sativus L. e Hypericum perforoatum L. A procura de terapias à base de plantas medicinais tem aumentado, o que denota o crescente aumento da relevância desta área. Este artigo possui objetivo de identificar a atividade das espécies em destaque como alternativas naturais no tratamento da depressão através de uma revisão de literatura envolvendo artigos entre 2010 e 2020 retirados da plataforma Pubmed, Scielo e Lilacs. Das espécies em estudo utilizadas para o tratamento alternativo da depressão, três estão em maior evidencia, destas sendo: o Hypericum perforatum L., também conhecida como Erva de São João; Rhodiola rosea L., para estados de depressão em adultos, há alguns estudos em animais e humanos que sugerem uma putativa ação antidepressiva; e o Crocus sativus L., sendo uma das especiarias mais caras do mundo, devido ao seu cultivo e forma como é colhido. Conclui-se que as espécies estudadas possuem extensa possibilidade de inserção no tratamento da depressão, seja em adolescente, adultos, idosos e até mesmo mulheres amamentando ou em depressão pós-menopausa. Assim, espera-se que tais resultados contribuam com o direcionamento de novos estudos sobre as espécies em questão, orientando pesquisas em outras áreas que possam ainda não terem sido exploradas bem como outros compostos extraídos que possam se mostrar promissores para a comunidade científica como alternativa terapêutica.

Medicinal plants have been widely used in formulations for several therapeutic indications. Some species have been studied for the treatment of psychic disorders such as depression, among them are Rhodiola rosea L., Crocus sativus L. and Hypericum perforatum L. The demand for herbal therapies has increased, which denotes the increasing relevance of this area. This article aims to identify the activity of the species highlighted as natural alternatives in the treatment of depression through a literature review involving articles between 2010 and 2020 taken from the Pubmed, Scielo and Lilacs platform. Of the species under study used for the alternative treatment of depression, three are in greater evidence, including: Hypericum perforoatum L. also known as Herb of Saint John; Rhodiola rosea L., for states of depression in adults, there are some studies in animals and humans that suggest a putative antidepressant action; and Crocus sativus L., being one of the most expensive spices in the world, due to its cultivation and the way it is harvested. It is concluded that the species studied have extensive possibility of insertion in the treatment of depression, whether in adolescents, adults, elderly and even women breastfeeding or in depression after menopause. It is therefore expected that such results will contribute to the direction of further studies on the species concerned, guiding research in other areas that may not yet have been explored as well as other extracted compounds that may prove promising to the scientific community as an a ttherapeutic alternative.