Após polêmica em Paris, boxeadora argelina mira ouro em 2028 e provoca Trump
Trump, que assinou uma ordem executiva proibindo mulheres trans no esporte feminino, referiu-se a Khelif como “boxeador masculino” em seu discurso. Em entrevista à ITV, a atleta respondeu diretamente: “Não sou transgênero. Isso não me intimida nem me preocupa.”
O Comitê Olímpico Internacional (COI) recomendou a permanência do boxe nos Jogos de 2028, decisão que ainda precisa de aprovação final. Confiante, Khelif projetou seu futuro: “Quero minha segunda medalha de ouro. Em Los Angeles, darei tudo de mim para defendê-la.”
Khelif já enfrentou controvérsias antes. Em 2023, foi desqualificada do Mundial de Boxe pela Associação Internacional de Boxe (IBA) devido a uma suposta questão de elegibilidade de gênero. No entanto, com a perda de reconhecimento olímpico da IBA, o COI a autorizou a competir em Paris.
Com a World Boxing assumindo o posto de órgão oficial do esporte, Khelif vê um novo capítulo para a modalidade. “A IBA é coisa do passado. Quem não tem nada a esconder, não tem nada a temer”, afirmou.
A inclusão de atletas trans e com Diferenças de Desenvolvimento Sexual (DSD) segue como um tema central no movimento olímpico, especialmente com a eleição presidencial do COI marcada para esta quinta-feira (20). Khelif espera que o próximo líder da entidade “mantenha o verdadeiro espírito esportivo e os valores do jogo limpo”.
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