Gabriel Bortoleto encerrou a classificação do GP do Japão do último sábado (5) na 17ª colocação. O brasileiro da Sauber chegou a figurar entre os primeiros durante o Q1, mas acabou eliminado na parte final da sessão após ser superado pelos rivais nos últimos instantes.
Em entrevista à Band, o piloto explicou que a evolução da aderência da pista impactou negativamente o desempenho do carro na volta decisiva. Segundo ele, a equipe optou por não fazer ajustes antes da última tentativa, acreditando que o acerto estava competitivo o suficiente.
“A pista evolui muito durante a classificação. Conversamos antes e decidimos não mexer no carro caso ele estivesse bem equilibrado. Eu estava satisfeito, então seguimos assim, mas na última volta o carro ficou um pouco dianteiro com a mudança na aderência”, relatou Bortoleto.
O jovem piloto também reconheceu as limitações da equipe na atual temporada e destacou a necessidade de acertar todos os detalhes para disputar posições mais à frente.
“ Em carros de ponta, mesmo com o carro um pouco dianteiro ou traseiro, ainda é possível fazer uma boa volta e ficar no top-10. No nosso caso, tudo precisa estar perfeito para termos chance de passar ao Q2. Estou satisfeito com o trabalho do time, fiz voltas limpas, sem erros. Faltou apenas esse ajuste final. Mas essa é a nossa realidade, sabemos onde estamos”, afirmou.
Apesar da eliminação precoce, Bortoleto comemorou a proximidade em relação ao companheiro de equipe, Nico Hülkenberg, que terminou o Q1 na 16ª posição, apenas 0s052 à frente.
“Estou bem perto do meu companheiro, que é muito experiente e rápido. Isso é positivo. Agora podemos comparar os dados e buscar onde podemos evoluir”, concluiu o brasileiro.
O GP do Japão é mais um desafio para a Sauber em uma temporada marcada por limitações técnicas e intensa disputa no pelotão intermediário.