O chefe da Red Bull, Christian Horner, saiu em defesa da decisão da FIA de afastar Johnny Herbert do cargo de comissário a partir de 2025. Apesar do histórico de atritos entre o ex-piloto de Fórmula 1 e Max Verstappen, Horner afirmou que a saída de Herbert não tem relação com o tetracampeão, mas sim com um conflito de interesses devido ao seu trabalho na mídia
Herbert atuava como comissário da FIA desde 2010, mas o órgão regulador concluiu que acumular a função com a de comentarista é incompatível com a imparcialidade exigida no esporte. O britânico, que correu na F1 entre 1989 e 2000, foi analista da Sky Sports até 2023 e, atualmente, comenta a categoria para um site de apostas.
No ano passado, Herbert gerou polêmica ao criticar a ética de pilotagem de Verstappen após o GP da Cidade do México, onde o holandês recebeu duas punições de 10 segundos por incidentes com Lando Norris. Mesmo assim, o ex-comissário garantiu que sempre agiu com “máximo respeito e imparcialidade”.
Horner, no entanto, reforçou que a decisão da FIA foi correta: “Primeiramente, isso não tem absolutamente nada a ver com Max, mas foi a escolha certa. Você não pode ter comissários que também trabalham na mídia. Isso não acontece na Premier League nem em outros esportes profissionais – é totalmente inapropriado. Ou você está do lado da regulamentação esportiva, ou está do lado da mídia. Não dá para estar nos dois.”
Enquanto isso, a Fórmula 1 se prepara para o retorno da pré-temporada. Os testes coletivos acontecem entre os dias 26 e 28 de fevereiro, no Bahrein, antes do início oficial da temporada 2025, com o GP da Austrália, marcado para os dias 14 a 16 de março.