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Corinthians cobra autoridades do Rio após dificuldades para torcedores chegarem ao Maracanã

10:04, 29 abril 2025
Aline Feitosa
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O Corinthians emitiu uma nota oficial criticando as autoridades do Rio de Janeiro pelas dificuldades enfrentadas pelos seus torcedores para chegarem ao Maracanã, no domingo (27), durante a derrota por 4 a 0 para o Flamengo. Segundo o clube, cerca de 50 ônibus que saíram de São Paulo sofreram atrasos e só conseguiram acessar o estádio após o intervalo da partida

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De acordo com a nota, apesar de atender a todas as exigências, os torcedores do Corinthians só conseguiram entrar no Maracanã no final do primeiro tempo. O clube se mostrou insatisfeito com a situação e informou que está em contato com as autoridades competentes para formalizar a denúncia, exigindo medidas para evitar que episódios semelhantes aconteçam no futuro.

“Exigimos respeito aos nossos torcedores em qualquer praça esportiva, assim como esperamos que as autoridades ao redor da Neo Química Arena também respeitem as torcidas visitantes”, afirmou o Corinthians em comunicado oficial. “Estamos em contato com as autoridades para formalizar o ocorrido e cobrar providências, a fim de garantir que situações como essa não se repitam.”

As autoridades do Rio de Janeiro alegaram que o atraso foi causado por falhas em um automóvel na região de Duque de Caxias, próximo à capital fluminense. Além disso, a Polícia Militar, que escoltava os ônibus desde São Paulo, teria atrasado a liberação para evitar um encontro com torcedores do Flamengo.

A situação gerou um posicionamento das torcidas organizadas do Corinthians. A Gaviões da Fiel, uma das principais facções do clube, se manifestou nas redes sociais contestando a versão das autoridades. A torcida afirmou que todos os acordos foram cumpridos, mas que a responsabilidade pela demora foi do Batalhão de Policiamento em Eventos Esportivos (BEPE), que, segundo eles, não teve comprometimento adequado.

A Gaviões da Fiel também divulgou uma nota cobrando ações do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, do comando da Polícia Militar e da CBF, para que medidas sejam tomadas para que a situação não se repita em futuras partidas.

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