Após a derrota para o Atlético-MG no clássico de domingo (9), no Mineirão, a diretoria do Cruzeiro expressou descontentamento com a atuação da arbitragem, especialmente com o VAR. Em entrevista coletiva, o CEO da SAF, Alexandre Mattos, não poupou críticas à Federação Mineira de Futebol (FMF) e prometeu tomar medidas
Mattos iniciou sua fala destacando o tratamento diferenciado que o clube recebeu na preparação para o jogo contra o Tombense, quando houve uma pressão para mudar a data da partida. Ele apontou que, no caso do Atlético-MG, o treinador solicitou mudança de data do clássico e o pedido foi atendido rapidamente.
Em relação ao jogo, o dirigente criticou a atuação da arbitragem, afirmando que o árbitro não consultou o VAR quando necessário. Ele citou o lance envolvendo Dudu, que foi pisoteado e deveria ter sido revisto. Além disso, Mattos revelou que, de acordo com a comissão técnica, o árbitro alegou que o zagueiro do Atlético abaixou a cabeça, ignorando a recomendação do VAR para a expulsão. O CEO celeste afirmou que o clube pedirá as gravações dos lances.
Outra crítica foi direcionada à escolha do árbitro de vídeo, Rodolpho Toski Matos, do Paraná. Mattos levantou a suspeita de que a origem do árbitro teria relação com o clube rival, Atlético-MG, cuja comissão técnica também é de Curitiba.
Por fim, o dirigente assegurou que o Cruzeiro não aceitará mais árbitros mineiros em clássicos futuros. A diretoria já está encaminhando um ofício e garantiu que o árbitro de vídeo não será escalado para mais jogos do clube.