A Ferrari se manifestou sobre a controvérsia envolvendo a inversão de posições entre Lewis Hamilton e Charles Leclerc no GP da China. Após o pedido ter gerado debate, o chefe da equipe, Frédéric Vasseur, revelou que a iniciativa partiu do próprio heptacampeão, e não da escuderia.
Na largada, Hamilton e Leclerc superaram Max Verstappen e assumiram o quarto e quinto lugares. No entanto, Leclerc sofreu danos na asa dianteira ao tocar no carro de Lewis e teve dificuldades para ultrapassá-lo. Enquanto isso, George Russell, então terceiro colocado, abria vantagem.
Na volta 21, a Ferrari autorizou a troca de posições via rádio, permitindo que Leclerc aumentasse o ritmo e abrisse distância. Apesar disso, o monegasco terminou a corrida em quinto, atrás de Verstappen.
Vasseur criticou a forma como a situação foi transmitida pela F1, afirmando que a edição do rádio distorceu os fatos.
“A chamada veio de Lewis, ele sugeriu a troca. Mas para criar confusão, só mostraram parte da conversa. Vou conversar com eles, pois é preciso ouvir a história completa”, disse o chefe da Ferrari.
Com a polêmica esclarecida, a F1 segue para o GP do Japão, que acontece entre 4 e 6 de abril, às 2h (de Brasília). A temporada de 2025 contará com 24 etapas, incluindo o GP de São Paulo, marcado para 9 de novembro, e o encerramento em Abu Dhabi, no dia 7 de dezembro.