O futebol brasileiro se despediu nesta terça-feira (8) de um dos maiores nomes de sua história. Haílton Corrêa de Arruda, o eterno Manga, faleceu aos 87 anos, no Rio de Janeiro. O ex-goleiro, ídolo do Botafogo, enfrentava um câncer de próstata e estava internado no Hospital Rio Barra.
Manga marcou época com a camisa alvinegra, que defendeu entre 1959 e 1968. Durante esse período, foi peça fundamental em duas das gerações mais vitoriosas do Botafogo, conquistando os Campeonatos Cariocas de 1961, 1962, 1967 e 1968, ao lado de craques como Garrincha, Nilton Santos e Jairzinho. Seu estilo seguro, firme e corajoso sob as traves o transformou em uma referência da posição no futebol mundial.
Em nota oficial publicada nas redes sociais, o Botafogo lamentou profundamente a morte do ídolo e prestou homenagem ao ex-atleta:
“Manga deixa uma história de defesas inesquecíveis e muito amor pelo Botafogo”, escreveu o clube.
O presidente do Botafogo, João Paulo Magalhães, também se manifestou e anunciou que o velório será realizado no salão nobre do Estádio General Severiano, sede histórica do clube:
“Faremos todas as homenagens a esse gigante da nossa história, que seguirá eternamente vivo em nossos corações”, declarou.
Considerado um dos maiores goleiros da história do futebol sul-americano, Manga também teve passagens marcantes por clubes como Internacional, Nacional do Uruguai e Sport, além de defender a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra.
Com sua partida, o futebol perde mais que um ídolo: perde um símbolo de uma era. Mas sua história, construída com talento e paixão, seguirá viva na memória dos torcedores e nas páginas mais nobres do esporte.