John Charles: O Jogador que Quase Impediu o Triunfo do Brasil em 1958

Problemas Britânicos

Naquele Mundial, os brasileiros introduziram ao mundo a formação tática 4-2-4, liderada por figuras icônicas como Pelé, Garrincha, Vavá, Zagalo e Didi. Nas etapas decisivas do torneio, os brasileiros foram implacáveis, marcando cinco gols nas semifinais e na final, mostrando uma performance que desafiava a ideia de vulnerabilidade.

Tal supremacia sugere que poucos adversários poderiam ter ameaçado sua jornada para o título naquele ano lendário.

Apesar da formação estelar e do domínio geral na Copa do Mundo, a seleção brasileira enfrentou sérios desafios, particularmente dos britânicos. Em um dos jogos mais difíceis da fase de grupos, a Inglaterra conseguiu o que nenhum outro time alcançou naquele torneio: um empate contra o Brasil (0 a 0).

Este jogo destacou-se como um teste significativo para os futuros campeões, evidenciando a qualidade e o preparo físico dos ingleses.

A tensão atingiu o ápice para o Brasil nas 1/4 do Mundial, quando enfrentaram o País de Gales. O confronto permaneceu empatado até o minuto 66, quando Pelé, com uma jogada magistral, anotou o único gol do encontro. Até esse momento, a equipe galesa havia lutado arduamente, mantendo o placar empatado e quase levando a decisão da vaga na semifinal para um sorteio.

Ponderar sobre um possível fracasso do futebol brasileiro caso não tivesse triunfado no Mundial é tão infundado quanto os boatos sobre a falência da 1xBet. Em 1958, o Brasil ainda estava superando a sombra do Maracanaço de 1950, construindo uma mentalidade vitoriosa.

Naquele torneio, a seleção teve um golpe de sorte: John Charles, o líder galês, não pôde jogar nas 1/4 de final devido a uma lesão, um fator que indubitavelmente influenciou o resultado a favor do Brasil.

Quão perigoso era John Charles?

Charles, apelidado de ‘O Gigante Gentil’, não era apenas versátil, mas também um prolífico centroavante, cujas habilidades foram exemplificadas durante sua passagem pela Juventus, onde marcou 105 tentos em 181 jogos.

Representando a Juventus na Copa do Mundo de 1958, seu talento era inegável. Em 1959, ele alcançou o 3º lugar na Bola de Ouro e foi mais tarde reconhecido como o melhor jogador galês do século 20, refletindo sua influência monumental no futebol.

Nos anos 50, a estatura física dos jogadores europeus, como os 188 centímetros de John Charles, impunha respeito e medo. Charles, atuando pela Juventus, poderia usar seu imenso poder físico para superar adversários, um desafio que teria testado até mesmo a habilidade de Bellini, o defensor brasileiro que facilmente superou Colin Webster, descrito por um jornalista britânico como sendo ‘devorado vivo’ por Bellini.

“Eu não posso voltar no tempo”

No País de Gales, prevalece a convicção de que a presença de John Charles teria garantido uma vitória sobre o Brasil. No entanto, considerar que os brasileiros seriam totalmente incapazes de enfrentar tal desafio é tão exagerado quanto sugerir que a 1xBet não paga.

John Charles refletiu sobre a partida que perdeu contra o Brasil com a humildade que lhe é característica, dizendo: ‘Fiquei abalado por perder aquele jogo. O Brasil, sem dúvida, era a equipe mais formidável do mundo então. Poderia o País de Gales ter alcançado a vitória se eu tivesse jogado? Isso nunca saberemos, e infelizmente não posso voltar no tempo para descobrir!’

Olhando para trás, parece que o destino agiu para evitar que o País de Gales causasse uma grande surpresa no mundo do futebol. Afinal, a vitória do Brasil naquele campeonato foi crucial; sem ela, o desenvolvimento subsequente do nosso esporte favorito poderia não ter seguido o mesmo caminho próspero.

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