Após nove meses no comando da Juventus, Thiago Motta foi demitido em uma decisão polêmica, com o time enfrentando uma sequência de jogos inconsistentes. A equipe não conseguiu se aproximar da disputa pelo título italiano, sofrendo sete gols e duas derrotas que selaram sua saída.
O jornal “La Gazzetta dello Sport” revelou os bastidores da relação problemática entre o treinador e a equipe, destacando fatores como a percepção do vestiário, a má gestão do elenco e relacionamentos frágeis.
A análise do jornal indicou que, apesar de uma abordagem técnica rigorosa, a falta de empatia de Motta com os jogadores resultou em um ambiente de trabalho mecânico e distante. A gestão excessivamente rígida e a falta de envolvimento com os momentos de dificuldade enfraqueceram o time, pois os jogadores não se sentiram suficientemente apoiados.
O maior impacto dessa gestão foi a saída do capitão Danilo, solicitada diretamente por Motta. Danilo, que foi afastado sem explicações claras, acabou se transferindo para o Flamengo.
O desempenho de Thiago Motta na Juventus foi marcado por 42 jogos, com 18 vitórias, oito empates e 16 derrotas. Durante seu período à frente da equipe, a Juventus foi eliminada nas quartas de final da Copa Itália e na repescagem da Champions League, além de ocupar a quinta posição no Campeonato Italiano, 12 pontos atrás da líder Inter de Milão.
Motta, que se destacou no Bologna antes de assumir a Juventus, foi visto como o treinador ideal para a reformulação a longo prazo da equipe, com contrato de três anos. No entanto, a falta de resultados e a relação conturbada com os jogadores levaram à sua saída. Igor Tudor foi anunciado como seu sucessor na Juventus.