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Julgamento de Rodrigo Garro previsto para os próximos três meses, afirma promotor

02:01, 10 janeiro 2025
Julia Yakovleva
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O promotor Francisco Cuenca, do Ministério Público de La Pampa, Argentina, informou que a investigação do acidente de trânsito que resultou na morte de Nicolás Chiaraviglio, de 30 anos, e envolveu o jogador Rodrigo Garro, do Corinthians, deve ser finalizada em um período de dois a três meses

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Em conversa com o ge, Cuenca delineou as etapas cruciais que ainda estão por vir no inquérito.

“Estamos atualmente em período de recesso, mas esperamos que, a partir de fevereiro, as perícias sejam conduzidas com maior detalhamento. Nosso objetivo é resolver essa situação em um prazo relativamente curto, não ultrapassando três meses”, afirmou Cuenca.

Enquanto a investigação prossegue, Garro tem permissão para retornar à sua rotina profissional no Brasil. Ele partiu para São Paulo na segunda-feira e se reintegra ao time do Corinthians nesta terça-feira.

O promotor ressaltou que Garro tem cooperado com a Justiça, justificando a ausência de medidas coercitivas como a prisão preventiva.

“Não vemos necessidade de impor restrições como a proibição de deixar o país, pois Rodrigo Garro tem atendido a todas as convocações judiciais”, disse Cuenca.

A vítima, Nicolás Chiaraviglio, pilotava uma motocicleta sem capacete no momento do acidente, um fator que será considerado entre outros elementos cruciais ainda sob análise, como o estado das luzes da motocicleta e as circunstâncias que cercaram a colisão.

As próximas semanas serão dedicadas à revisão de imagens de câmeras de segurança, perícias nos veículos envolvidos e depoimentos de testemunhas. A investigação também incluirá a verificação da velocidade dos veículos, a dinâmica do impacto e um exame toxicológico na vítima.

“É essencial realizar uma análise forense abrangente do local do acidente, determinar a velocidade e as condições dos veículos, além de investigar se houve consumo de substâncias por parte da vítima”, acrescentou o promotor.

Durante uma audiência no domingo, a investigação foi formalizada com a nomeação de um juiz para o caso. Garro foi acusado de homicídio culposo, caracterizado pela ausência de intenção de matar.

O teste de etilômetro indicou que o jogador estava com 0,54g de álcool por litro de sangue, abaixo do limite legal argentino de 1g, o que não aponta agravantes para o caso. Sua habilitação foi suspensa, e ele está sendo processado sob o artigo 84 do código penal argentino, relacionado à condução imprudente e negligente de veículos automotores.

Publicado em: Notícias,
Rostos: Rodrigo Garro, Francisco Cuenca
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