Palmeiras cobra punição mais severa ao Cerro Porteño por racismo na Libertadores Sub-20
Após o sorteio, que colocou Palmeiras e Cerro no mesmo grupo, Buosi conversou com Gustavo Samaniego e Miguel Carrizosa, representantes do clube paraguaio, exigindo medidas concretas contra os atos racistas.
“Não tenho nada contra o Cerro, mas o racismo tem se repetido e precisa de ações práticas. Não tem resolvido”,afirmou o dirigente.
A Conmebol puniu o Cerro com uma multa de 50 mil dólares (cerca de R$ 288 mil) e determinou que o time jogue sem torcida na Libertadores Sub-20. No entanto, o Palmeiras considera a punição branda e defende sanções mais duras, como a multa máxima de 400 mil dólares e até a exclusão do clube da competição.
Em entrevista à TV Globo, Buosi reforçou que a impunidade incentiva novos casos de racismo:
“Enquanto não houver punição séria e pesada, isso vai continuar acontecendo. Já passou da hora de dar um basta”.
O episódio ocorreu durante uma partida no Paraguai, quando um torcedor do Cerro Porteño, segurando uma criança no colo, imitou um macaco para o atacante Luighi, do Palmeiras, e cuspiu em sua direção. Abalado, o jogador alertou a arbitragem e precisou ser amparado pelos companheiros.
O Palmeiras estreia na fase de grupos da Libertadores entre os dias 2 de abril e 28 de maio, ao lado de Cerro Porteño, Sporting Cristal (Peru) e Bolívar (Bolívia).
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