Diante das repercussões do caso de racismo na Libertadores Sub-20, o Palmeiras aumentará a segurança para o confronto contra o Cerro Porteño pela fase de grupos da Libertadores. A presidente do clube, Leila Pereira, garantiu que tomará precauções para proteger os torcedores.
“Vamos levar mais seguranças. Parece um problema entre Palmeiras e Cerro, mas não é. É uma luta contra o racismo. Acredito que a Conmebol buscará garantir que a partida transcorra sem incidentes”, declarou Leila, durante a reeleição do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
O Palmeiras enfrenta o Cerro no dia 9 de abril, no Allianz Parque, e no dia 7 de maio, no Paraguai.
O episódio que gerou indignação ocorreu na Libertadores Sub-20, quando os jogadores Figueiredo e Luighi foram alvos de insultos racistas da torcida paraguaia. O Palmeiras reagiu, pedindo a exclusão do Cerro da competição, mas a Conmebol aplicou apenas uma multa de 50 mil dólares, determinou postagens contra o racismo e puniu o clube com jogos de portões fechados.
Insatisfeita, Leila chegou a sugerir que o Palmeiras deixasse a Conmebol para disputar torneios da Concacaf. A pressão do clube, da CBF e do Governo Brasileiro levou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, a prometer ações contra o racismo. No entanto, sua declaração comparando o Brasil sem a Conmebol a “Tarzan sem Chita” gerou críticas. Após a repercussão negativa, ele se desculpou.