São Paulo e o dilema do “quarteto mágico” para as quartas do Paulistão

Aline Feitosa
O São Paulo vive um dilema tático às vésperas do duelo contra o Novorizontino, pelas quartas de final do Paulistão. A possibilidade de escalar Lucas Moura, Calleri, Luciano e Oscar juntos – o chamado “quarteto mágico” – divide opiniões, especialmente após a recente mudança para o esquema com três zagueiros.

Na vitória por 3 a 1 sobre o São Bernardo, o técnico Luis Zubeldía optou por um 3-5-2, deixando Calleri e Luciano no banco. A estratégia funcionou, encerrando uma sequência de cinco jogos sem vencer e aliviando a pressão sobre o treinador. Agora, a lesão de Pablo Maia, fora por todo o primeiro semestre, torna ainda mais difícil encaixar o quarteto, já que o time perde força na marcação.

Embora a formação ofensiva possa ser útil contra equipes mais fechadas, o Novorizontino pode exigir uma abordagem mais equilibrada. O São Paulo já foi eliminado pelo mesmo adversário na edição passada do Paulistão, e em um jogo único, a margem para erros é mínima.

O “quarteto mágico” daria ao time posse de bola e qualidade ofensiva, mas sua recomposição defensiva é lenta. Quando perde a bola, a equipe fica vulnerável a contra-ataques rápidos, um problema recorrente sob o comando de Zubeldía. Assim, manter o esquema com três zagueiros pode ser a escolha mais segura para evitar desequilíbrios e aumentar as chances de avançar no torneio.

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