METÁFORA ANIMAL E ESPECISMO: RETÓRICA DO PODER NO CONTEXTO PÓS-MODERNO

METÁFORA ANIMAL E ESPECISMO: RETÓRICA DO PODER NO CONTEXTO PÓS-MODERNO

O objetivo deste artigo é contribuir para a consolidação de uma perspectiva crítica antiespecista no campo literário, relacionando-a com abordagens analíticas que se associam ao olhar sobre as minorias sociológicas no contexto pós-moderno e pós-colonial. Para tanto, tomamos os pressupostos de Aristó...

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Título traducido: ANIMAL METAPHOR AND SPECIESISM: RHETORIC OF POWER IN POST-MODERN CONTEXT
Título de la revista: CASA: Cadernos de Semiótica Aplicada
Primer autor: Liège Copstein
Otros autores: Denise Almeida Silva
Palabras clave:
Palabras clave traducidas:
Idioma: Portugués
Enlace del documento: http://seer.fclar.unesp.br/casa/article/view/7123
Tipo de recurso: Documento de revista
Fuente: CASA: Cadernos de Semiótica Aplicada; Vol 12, No 1 (Año 2014).
DOI: http://dx.doi.org/10.21709/casa.v12i1.7123
Entidad editora: Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Filho'
Derechos de uso: Reconocimiento (by)
Materias: Ciencias Sociales y Humanidades --> Lengua y Lingüística
Ciencias Sociales y Humanidades --> Literatura
Resumen: O objetivo deste artigo é contribuir para a consolidação de uma perspectiva crítica antiespecista no campo literário, relacionando-a com abordagens analíticas que se associam ao olhar sobre as minorias sociológicas no contexto pós-moderno e pós-colonial. Para tanto, tomamos os pressupostos de Aristóteles sobre a retórica, Michel Foucault sobre o discurso e os conceitos de doxas acrática e encrática propostos por Roland Barthes, além da contribuição dos filósofos Peter Singer e Gary Francione na conceituação do especismo, ilustrada, ainda, pela obra The lives of animals, de J. M. Coetzee. A analogia entre as construções discursivas que disseminam o especismo enquanto doxa encrática e outras formas de discriminação de base cartesiana, notadamente aquelas praticadas em circunstâncias colonialistas, reforça nossas conclusões a respeito da legitimidade da crítica antiespecista como ferramenta de compreensão da literatura e dos processos socioculturais que ela representa.
Resumen traducido: This article aims to contribute to the consolidation of an anti-speciesist critical perspective in the literary field, relating it to analytical approaches which include, within their object of analysis, sociological minorities within the postmodern and postcolonial context. To do so, we resort to Aristotle´s assumptions on rhetoric, Michel Foucault's formulations on discourse, the concepts of acractic and encratic doxas proposed by Roland Barthes, as well as the contribution of the philosophers Peter Singer and Gary Francione in the conceptualization of speciesism, which is further illustrated by J.M. Coetzee´s novel The lives of animals. The analogy between the discursive constructions that spread speciesism while encratic doxa and other forms of Cartesian-based exclusions, particularly those practiced in colonial circumstances, reinforces our conclusions about the legitimacy of the anti-speciest critic as a valid tool for understanding literature  and the sociocultural processes that it represents.