Análise de expressões formulaicas em textos tradicionais das Folias de Reis

Análise de expressões formulaicas em textos tradicionais das Folias de Reis

Neste trabalho, focalizamos a relação entre intertexto e expressões formulaicas em Folias de Reis brasileiras. À luz da tradição discursiva (cf. Kabatek, 2006; Koch, 1997; Oesterreicher, 1997), e seguindo ferramentas teórico-metodológicas da Análise Textual (cf. Jubran, 2006; Marcuschi, 2008), nossa...

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Título de la revista: Odisseia
Primer autor: Elisângela Tavares Dias
Otros autores: Lucrécio Araújo de Sá Júnior
Palabras clave:
Idioma: Portugués
Enlace del documento: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/10777
Tipo de recurso: Documento de revista
Fuente: Odisseia; No 10 (Año 2013).
Entidad editora: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Derechos de uso: Reconocimiento - NoComercial - CompartirIgual (by-nc-sa)
Materias: Ciencias Sociales y Humanidades --> Lengua y Lingüística
Ciencias Sociales y Humanidades --> Literatura
Resumen: Neste trabalho, focalizamos a relação entre intertexto e expressões formulaicas em Folias de Reis brasileiras. À luz da tradição discursiva (cf. Kabatek, 2006; Koch, 1997; Oesterreicher, 1997), e seguindo ferramentas teórico-metodológicas da Análise Textual (cf. Jubran, 2006; Marcuschi, 2008), nossa proposta é apontar como se dá a reiterabilidade do texto em dois momentos da folia: o início e a chegada da jornada. Dialogamos também com alguns autores que consubstanciam o pareamento escrito/falado na produção da língua/linguagem em sua interlocução, a saber: Zumthor (1997) e Ong (1982), dentre outros. Recorremos para nossa análise, a um corpus representativo de quatorze folias presentes nos estados de MG, RJ, GO, ES, SP e RN. Em face disso, suscitar essa relação dialógica permite-nos pontuar que é inegável a contribuição dada pela tradição oral, seja por seus traços ideológicos e histórico-culturais, seja pela continuidade do folguedo, sobretudo, porque a utilização de um texto dá realidade à retórica que o funda, pois é pela atualização da voz que este se justifica e existe em situação de performance (ZUMTHOR,1997).