Extensão rural em perspectiva sociológica
Extensão rural em perspectiva sociológica
Focamos as instituições de ensino e extensão rural no Brasil como atores da construção da identidade social do agricultor introduzindo-o no espaço dos mercados como um empreendedor. A partir da perspectiva do caráter performativo da economia, confrontamos esta construção com a atuação dos EUA atravé...
Título traducido: | Rural Extension in Sociological Perspective |
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Título de la revista: | Revista del CESLA. International Latin American Studies Review |
Autor: | Márcia DA SILVA-MAZON |
Palabras clave: | |
Palabras clave traducidas: | |
Idioma: | Español |
Enlace del documento: | https://www.revistadelcesla.com/index.php/revistadelcesla/article/view/4 |
Tipo de recurso: | Documento de revista |
Fuente: | Revista del CESLA. International Latin American Studies Review; No 19 (Año 2016). |
Entidad editora: | Uniwersytet Warszawski |
Derechos de uso: | Reconocimiento - CompartirIgual (by-sa) |
Materias: | Ciencias Sociales y Humanidades --> Relaciones Internacionales Ciencias Sociales y Humanidades --> Ciencias Sociales Ciencias Sociales y Humanidades --> Estudios Culturales |
Resumen: | Focamos as instituições de ensino e extensão rural no Brasil como atores da construção da identidade social do agricultor introduzindo-o no espaço dos mercados como um empreendedor. A partir da perspectiva do caráter performativo da economia, confrontamos esta construção com a atuação dos EUA através do acordo MEC-USAID e o ponto de passagem de um modelo de relação Estado/mercado na lógica da hierarquia do keynesianismo para a lógica do mercado inaugurada pelo Consenso de Washington. O pós-guerra vislumbrou um acordó cognitivo em torno de um agricultor pensado como um empreendedor e a missão da agricultura era a de salvar os famintos. No início do século XXI predomina a lógica da financeirização que atinge o rural através da linguagem das commodities agrícolas. Destaca-se na paisagem rural um pequeno agricultor e é ele mesmo o faminto; a extensão rural assume um caráter assistencial. |
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Resumen traducido: | We focus on the educational and rural extension institutions in Brazil as agents of the farmer’s social identity, inserting him as an entrepreneur in the market field. From the point of view of the performative character of economics, we confront this model with the USA acting through the MEC-USAID agreement and the turning point of a model of State-market relations according to the keynesian hierarchical logic to the market logic inaugurated by the Washington Concensus. During the post war period, the USA/USSR polarization permitted a cognitive agreement about a farmer as an entrepreneur and the agriculture mission was to save the hungry. At the beginning of the 21st century, the financialization logic that reaches the rural through the language of the agricultural commodities prevails. The small farmer is himself the hungry one and the rural extension assumes na assistental character. |