O funcionamento da ludus-gamificação e a servidão maquínica
O funcionamento da ludus-gamificação e a servidão maquínica
Neste artigo de caráter teórico propomos uma correlação entre a noção de servidão maquínica e o fenômeno da gamificação, a fim de apresentar como alguns processos constitutivos do ambiente dos jogos racionais reforçam a manutenção da servidão maquínica, sobretudo ao invisibilizar o f...
Título traducido: | The ludus-gamification operation and the mechanical enslavement |
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Título de la revista: | Eikon. Journal of Semiotics and Culture |
Primer autor: | Mariana Amaro |
Otros autores: | Camila Freitas |
Palabras clave: | |
Palabras clave traducidas: | |
Idioma: | Portugués |
Enlace del documento: | http://ojs.labcom-ifp.ubi.pt/index.php/eikon/article/view/491 |
Tipo de recurso: | Documento de revista |
Fuente: | Eikon. Journal of Semiotics and Culture; No 3 (Año 2018). |
Entidad editora: | Universidade da Beira Interior |
Derechos de uso: | Reconocimiento - NoComercial - SinObraDerivada (by-nc-nd) |
Materias: | Ciencias Sociales y Humanidades --> Comunicación Ciencias Sociales y Humanidades --> Cine, Radio y Televisión Ciencias Físicas e Ingeniería --> Ciencia de la Imagen y Fotografía |
Resumen: | Neste artigo de caráter teórico propomos uma correlação entre a noção de servidão maquínica e o fenômeno da gamificação, a fim de apresentar como alguns processos constitutivos do ambiente dos jogos racionais reforçam a manutenção da servidão maquínica, sobretudo ao invisibilizar o funcionamento fenomênico da máquina social e ao conferir uma nova camada de significado dotada de valores e de sentidos contrários àqueles experenciados pela parte humana articulada nessa dinâmica. Para isso, retomamos a compreensão de Huizinga e Caillois sobre o funcionamento das estruturas de jogo e jogar. Em seguida, tratamos da abordagem semiótica dos elementos e do funcionamento da máquina abstrata de Deleuze e Guattari e de sua relação com a servidão maquínica de Lazzarato, além de explicarmos como jogo e semiótica crítica se vinculam na gamificação. Por fim, trazemos a proposição de que a paidia pode auxiliar a romper com a ética e a lógica da máquina capitalista. In this theoretical paper, we propose a correlation between the notion of mechanical enslavement and the gamification phenomenon in order to present how some processes that constitute the environment of rational games reinforce the maintenance of machinic servitude, especially by making invisible the social machine’s phenomenal functioning and by imparting a new layer of meaning endowed with values and meanings contrary to those experienced by the human part ar culated in this dynamic. In order to do this, we return to Huizinga and Caillois’ understanding of the functioning of game structures and play. Then we approach Deleuze and Guattari’s semiotic approach of abstract machine’s elements and operation regarding Lazzarato’s mechanical enslavement to explain how game and critical semiotics are linked in gamification. Finally, we present the proposition that paidia can help to disrupt the capitalist machine’s ethics and logic. |
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Resumen traducido: | In this theoretical paper, we propose a correlation between the notion of mechanical enslavement and the gamification phenomenon in order to present how some processes that constitute the environment of rational games reinforce the maintenance of machinic servitude, especially by making invisible the social machine’s phenomenal functioning and by imparting a new layer of meaning endowed with values and meanings contrary to those experienced by the human part ar culated in this dynamic. In order to do this, we return to Huizinga and Caillois’ understanding of the functioning of game structures and play. Then we approach Deleuze and Guattari’s semiotic approach of abstract machine’s elements and operation regarding Lazzarato’s mechanical enslavement to explain how game and critical semiotics are linked in gamification. Finally, we present the proposition that paidia can help to disrupt the capitalist machine’s ethics and logic. |