Pela fé, contra o herege: Odilon Alves Pedrosa e os debates Antiescola Protestante na Gazeta de Nazaré (1931-1935)

Pela fé, contra o herege: Odilon Alves Pedrosa e os debates Antiescola Protestante na Gazeta de Nazaré (1931-1935)

A construção de espaços de debate, postulados pela intelectualidade católica, formada nos bancos das universidades romanas, em plena efervescência do ultramontanismo, e das rusgas contrárias a secularização das sociedades, tomaram rumos distintos, conforme se apresentavam conjunturas favoráveis ao d...

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Título da revista: Comunicações
Autor: Ramsés Nunes e Silva
Palavras chave:
Idioma: Português
Ligação recurso: https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/3426
Tipo de recurso: Artigo de revista
Fonte: Comunicações; Vol 25, No 2 (Ano 2018).
DOI: http://dx.doi.org/10.15600/2238-121X/comunicacoes.v25n2p307-322
Entidade editora: Universidade Metodista de Piracicaba
Direitos de utilização: Reconocimiento (by)
Matérias: Ciências Sociais e Humanidades --> Educação e Pesquisa Educativa
Resumo: A construção de espaços de debate, postulados pela intelectualidade católica, formada nos bancos das universidades romanas, em plena efervescência do ultramontanismo, e das rusgas contrárias a secularização das sociedades, tomaram rumos distintos, conforme se apresentavam conjunturas favoráveis ao debate sobre modelos escolares. A liberdade de culto no Brasil, disposta pela constituição de 1891, não se encerraria como tema de debates a se apresentarem ainda contundentes, por volta dos anos 1930. Nosso artigo, se dedica a refletir sobre as querelas que insurgiam na cidade de Nazaré da Mata, por volta dos anos 1930, donde a função de diretor do jornal Gazeta de Nazareth proporcionaria a efervescência de certo protagonismo militante, a se confundir com a trajetória do Padre Odilon Alves Pedrosa. Especialmente, sendo aquele intelectual artífice da disputa de modelos culturais e escolares. Parte significativa dela, oriunda daquela espécie de guerra de textos, encetada na expansão de novas sociabilidades, advinda da presença na cidade do protestantismo. Donde se apresentaria, junto ao principal periódico diocesano local, um crescendo de disputas discursivas no qual a instrução e as práticas culturais não católicas eram objeto.