Usos e formas de apropriação da terra na Ilha de Santa Catarina

Usos e formas de apropriação da terra na Ilha de Santa Catarina

Os usos e direitos sobre a terra na Ilha de Santa Catarina seguem características espaciais e jurídicas que são comuns ao Brasil. Nesse sentido, o regime de terras que sempre dominou no país foi a posse, favorecendo um número considerável de pequenos produtores, ex-escravos, índios destribalizados,...

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Título de la revista: Geosul
Autor: Nazareno José de Campos
Palabras clave:
Idioma: Portugués
Enlace del documento: https://periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/article/view/13741
Tipo de recurso: Documento de revista
Fuente: Geosul; Vol 17, No 34 (Año 2002).
Entidad editora: Universidade Federal de Santa Catarina
Derechos de uso: Reconocimiento - NoComercial (by-nc)
Materias: Ciencias Sociales y Humanidades --> Geografía
Resumen: Os usos e direitos sobre a terra na Ilha de Santa Catarina seguem características espaciais e jurídicas que são comuns ao Brasil. Nesse sentido, o regime de terras que sempre dominou no país foi a posse, favorecendo um número considerável de pequenos produtores, ex-escravos, índios destribalizados, entre outras categorias. Porém, após meados do século XX, a medida que a industrialização e a urbanização passa a dominar o cenário econômico-social nacional, as áreas litorâneas (aí incluídas as ilhas costeiras) se valorizam fortemente, em especial após 1970, com o desenvolvimento do setor turístico. Assim, aprofunda-se a luta entre as tradicionais populações litorâneas e ilhoas e interesses de diversas ordens, para os quais, a terra possui apenas valor mercantil, qual seja, torna-se “um bom negócio”.
Resumen traducido: The rights and uses on the land of the Island of Santa Catarina have maintained spacial and juridical characteristcs, which have been very common in Brazil. In this sense, the dominant land-owning regime has long been the possession (posse), which in the past had favored a considerable number of small producers, ex-slaves, and detribalized Indians, among others groups. Nevertheless, since the middle of the twentieth century, when industrialization and urbanization started to dominate the national economic and social scenario, the coastal land areas (including islands), have experienced a strong valorization, specially after the 1970’s with the development of tourism. Therefore, the strggles for space and rights between the traditional coastals and insular people, besides other several economic interests, have become more evident. For them, the land has had only na economic value; that is to say, it has turned into a very profitable business.