Concentración de la riqueza, millonarios y reproducción de la pobreza en América Latina
Concentración de la riqueza, millonarios y reproducción de la pobreza en América Latina
Entre o fim do século XX e o início do atual, a pobreza e a desigualdade acentuaram-se na América Latina. Estudos de diferentes organismos internacionais indicam que o número de pobres cresceu em termos absolutos e relativos em quase todos os países, ao passo que a concentração de riqueza atingiu pa...
Título de la revista: | Sociologias |
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Primer autor: | Comissão Editorial Sociologias |
Otros autores: | Sonia Alvarez Leguizamón |
Palabras clave: | |
Idioma: | Portugués |
Enlace del documento: | https://seer.ufrgs.br/sociologias/article/view/5648 |
Tipo de recurso: | Documento de revista |
Fuente: | Sociologias; No 18 (Año 2007). |
Entidad editora: | Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Derechos de uso: | Reconocimiento (by) |
Materias: | Ciencias Sociales y Humanidades --> Ciencias Sociales Ciencias Sociales y Humanidades --> Sociología |
Resumen: | Entre o fim do século XX e o início do atual, a pobreza e a desigualdade acentuaram-se na América Latina. Estudos de diferentes organismos internacionais indicam que o número de pobres cresceu em termos absolutos e relativos em quase todos os países, ao passo que a concentração de riqueza atingiu patamares inéditos, provocando profundas mudanças na estrutura social. Em parte, a multiplicação da pobreza e das desigualdades é conseqüência do fracasso das práticas adotadas sob pressão das agências internacionais de crédito e desenvolvimento em nome do chamado Consenso de Washington (privatizações, liberalização dos mercados). Transformações no mundo do trabalho resultaram em desemprego em massa e vulnerabilidade crescente para milhões de latino-americanos. Paralelamente, pequenos grupos de indivíduos e famílias passaram a concentrar parcelas cada vez mais expressivas da riqueza, ampliando o fosso entre os extremos da distribuição da renda em cada país. Este artigo discute as transformações da estrutura social da América Latina e as estratégias de legitimação da riqueza empregadas pelos ricos no subcontinente, em especial a neofilantropia de instituições assistenciais financiadas por músicos e grandes empresários. Por fim, a autora propõe problematizar a questão das desigualdades sob a ótica das relações de dominação de classe, uma perspectiva que começa a ganhar espaço nas ciências sociais e que deveria ser estendida à agenda política. |
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