Intolerância: Fronteiras e Psicanálise
Intolerância: Fronteiras e Psicanálise
Vivemos em um tempo em que o mal-estar se radicaliza e se expressa em manifestações de intolerância. Buscamos sustentar a intolerância como fruto do mal-estar presente na constituição das fronteiras nos campos social e subjetivo e nos modos de circulação entre territórios. Há na intolerância uma pos...
Título de la revista: | Revista Subjetividades |
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Primer autor: | Miriam Debieux Rosa |
Otros autores: | Diego Amaral Penha; Patrícia do Prado Ferreira |
Palabras clave: | |
Idioma: | Portugués |
Enlace del documento: | https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/6739 |
Tipo de recurso: | Documento de revista |
Fuente: | Revista Subjetividades; Vol Especial, (Año 2018). |
DOI: | http://dx.doi.org/10.5020/23590777.rs.v18iEsp.6739 |
Entidad editora: | Universidade de Fortaleza |
Derechos de uso: | É permitida a reprodução dos artigos, desde que seja citado que foram originalmente publicados na Revista Subjetividades. |
Materias: | Ciencias de la Salud, Ciencias Sociales y Humanidades --> Psicología Clínica Ciencias de la Salud, Ciencias Sociales y Humanidades --> Psicoanálisis Ciencias de la Salud, Ciencias Sociales y Humanidades --> Psicología Social |
Resumen: | Vivemos em um tempo em que o mal-estar se radicaliza e se expressa em manifestações de intolerância. Buscamos sustentar a intolerância como fruto do mal-estar presente na constituição das fronteiras nos campos social e subjetivo e nos modos de circulação entre territórios. Há na intolerância uma posição do sujeito pautada pela ignorância consentida das complexidades em jogo - sociais, políticas, históricas, culturais, linguísticas ou psíquicas. Nessa operação, há um tripé: a paranoia como matriz do conhecimento da lógica liberal, que mantem o imaginário de uma sociedade sob ameaça e incita o medo da alteridade como afeto político central e o ódio como coadjuvante. Em uma lógica identitária, que se presta a certa ‘obturação’ da aventura do desejo, o outro se torna sinônimo de inimigo ou objeto de uma indiferença radical que preconiza o seu desaparecimento. A ignorância obscurece a ambivalência que está no cerne do sujeito e da agressividade que habita cada um. Mas, se de um lado, o ódio ou o desejo de destruição são constitutivos; de outro, é de escolha e responsabilidade do sujeito colocá-lo em ato. |
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