Clément Rosset e a duplicação do real. O paradoxo do ator entre a proteção fracassada e a aceitação jubilosa

Clément Rosset e a duplicação do real. O paradoxo do ator entre a proteção fracassada e a aceitação jubilosa

Em O real e seu duplo, Clément Rosset aponta para a estrutura paradoxal de duplicação do acontecimento, do mundo e do homem operada pela ilusão que anseia por ser, ao mesmo tempo, ela e outra. Duas alternativas éticas se descortinariam a partir daí: proteger-se do real pela criação paradoxal e fraca...

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Título traducido: Clément Rosset and the duplication of the real. The paradox of the actor between the failed protection and the joyous acceptance
Clément Rosset and the duplication of the real. The paradox of the actor between the failed protection and the joyous acceptance
Clément Rosset and the duplication of the real. The paradox of the actor between the failed protection and the joyous acceptance
Clément Rosset and the duplication of the real. The paradox of the actor between the failed protection and the joyous acceptance
Clément Rosset and the duplication of the real. The paradox of the actor between the failed protection and the joyous acceptance
Título de la revista: Voluntas
Autor: Gustavo Bezerra do Nascimento Costa
Palabras clave:
Palabras clave traducidas:
Idioma: Portugués
Enlace del documento: https://periodicos.ufsm.br/voluntas/article/view/33639
Tipo de recurso: Documento de revista
Fuente: Voluntas; Vol 9, No 1 (Año 2018).
DOI: http://dx.doi.org/10.5902/2179378633639
Entidad editora: Universidade Federal de Santa Maria
Derechos de uso: Reconocimiento - NoComercial - CompartirIgual (by-nc-sa)
Materias: Ciencias Sociales y Humanidades --> Filosofía
Resumen: Em O real e seu duplo, Clément Rosset aponta para a estrutura paradoxal de duplicação do acontecimento, do mundo e do homem operada pela ilusão que anseia por ser, ao mesmo tempo, ela e outra. Duas alternativas éticas se descortinariam a partir daí: proteger-se do real pela criação paradoxal e fracassada de um duplo, ou aceitá-lo por meio do júbilo heroico. Tal estrutura, com efeito, remete ao paradoxo que, já em Diderot, caracterizaria o ator em cena: “vir a ser todos sem ser ninguém”. E é tendo como imagem esse mesmo ator – dessa vez, nos processos de cultivo e incorporação que, segundo Stanislavski, comporiam o personagem – que se pretende apresentar uma terceira possibilidade, presente já nos gregos, cujo princípio demanda dominar o kairós, o tempo oportuno à ação, para com ele roubar do acaso a astúcia que o converte em destino.
Resumen traducido: In The real and its double, Clément Rosset points out to the paradoxical structure of duplication of the world, the man and the events operated by the illusion that yearns to be, at the same time, itself and another. Two ethic alternatives would come out: to protect yourself from the real by the paradoxical and failed creation of a double, or accept it through the heroic jubilation. This structure, in fact, refers to the paradox that, since Diderot, would characterize the actor in scene: “to become everyone, being no one”. Taking the image of that same actor – this time, focusing the processes of cultivation and incorporation that, according to Stanislasvki, would make up the character – we intend to present a third possibility,known by the Greeks, whose principle demands to dominate kairós, the opportune time to the action, and then, stealing from the chances the cunning that turns them into fate.