ANDRÉ GORZ, PELA INCONDICIONALIDADE DA RENDA
ANDRÉ GORZ, PELA INCONDICIONALIDADE DA RENDA
André Gorz partilhou com defensores da renda de existência o diagnóstico segundo o qual o atual sistema de redistribuição não está adaptado à flexibilidade e à precarização do emprego como um dado estrutural de mercado de trabalho. Entretanto, além do desejo de remediar essas disfunções e de assegur...
Título de la revista: | Caderno CRH |
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Autor: | Françoise Gollain |
Palabras clave: | |
Idioma: | Portugués |
Enlace del documento: | https://portalseer.ufba.br/index.php/crh/article/view/25656 |
Tipo de recurso: | Documento de revista |
Fuente: | Caderno CRH; Vol 30, No 81 (Año 2017). |
DOI: | http://dx.doi.org/10.9771/ccrh.v30i81.25656 |
Entidad editora: | Universidade Federal da Bahia |
Derechos de uso: | Reconocimiento (by) |
Materias: | Ciencias Sociales y Humanidades --> Ciencias Políticas Ciencias Sociales y Humanidades --> Ciencias Sociales Ciencias Sociales y Humanidades --> Sociología |
Resumen: | André Gorz partilhou com defensores da renda de existência o diagnóstico segundo o qual o atual sistema de redistribuição não está adaptado à flexibilidade e à precarização do emprego como um dado estrutural de mercado de trabalho. Entretanto, além do desejo de remediar essas disfunções e de assegurar uma seguridade existencial a cada um, ele concebia a outorga de uma renda garantida a todos como um dos instrumentos de uma transformação radical e emancipadora. Nessa perspectiva, a renda de existência está articulada a duas séries de medidas: redução do tempo de trabalho e expansão das atividades autônomas. O exame do lugar acordado a cada um dos termos desse tríptico permite perceber a significativa mudança de Gorz para um degrau mais elevado da incondicionalidade da renda. Para além dessa virada, buscamos ressaltar a permanência de seu projeto político (e filosófico) fundamental: restringir as relações mercantis e avançar para uma sociedade caracterizada por formas de cooperação não mercantis. |
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