O retorno do indivíduo como objeto da história: reflexões à luz da teoria semiótica

O retorno do indivíduo como objeto da história: reflexões à luz da teoria semiótica

A partir do final dos anos 1970 e início dos anos 1980, o método biográfico, nunca esquecido, retomou um lugar de prestígio na produção historiográfica francesa. Vários são os estudos realizados a fim de explicar as condições desse retorno. O presente artigo pretende, à luz da teoria semiótica, cont...

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Título traducido: The return of the individual as object of history: reflections from the semiotic perspective
Título de la revista: História da Historiografia
Autor: Eliane Misiak
Palabras clave:
Palabras clave traducidas:
Idioma: Portugués
Enlace del documento: https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/403
Tipo de recurso: Documento de revista
Fuente: História da Historiografia; No 9 (Año 2012).
DOI: http://dx.doi.org/10.15848/hh.v0i9.403
Entidad editora: Universidade Federal de Ouro Preto / Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro / Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia
Derechos de uso: Reconocimiento - NoComercial - SinObraDerivada (by-nc-nd)
Materias: Ciencias Sociales y Humanidades --> Historia
Resumen: A partir do final dos anos 1970 e início dos anos 1980, o método biográfico, nunca esquecido, retomou um lugar de prestígio na produção historiográfica francesa. Vários são os estudos realizados a fim de explicar as condições desse retorno. O presente artigo pretende, à luz da teoria semiótica, contribuir para tal compreensão a partir da análise da construção e investimento de valores nesse objeto histórico, o indivíduo, que retorna à cena historiográfica. Inicialmente, em oposição ao ponto de vista adotado pelo modelo historiográfico quantitativo e, em um segundo momento, como o resultado de uma mudança paradigmática no seio do próprio método biográfico.
Resumen traducido: From the late 1970s and early 1980s on, the biographical method - which had never been fully forgotten - regained a place of prestige in the French production of historiography. A variety of studies have been carried out to explain the conditions of this return. This article intends to contribute to the investigation of such field of study from a semiotic perspective, with a focus on the analysis of the construction and investment of values in the so-called historical object, namely the individual, who has reappeared in the historiographical scene - at first, in opposition to the quantitative historiographical model and, then, as a result of the paradigmatic shift of the biographical method itself.