Memento mori: o zumbi no Gótico americano

Memento mori: o zumbi no Gótico americano

O presente artigo tem como objetivo debater o desenvolvimento da figura do zumbi dentro do contexto do Gótico americano com ênfase em produções cinematográficas dos séculos XX e XXI. Argumenta-se aqui que os zumbis funcionam como uma metáfora cultural de ampla maleabilidade, sendo capazes de refleti...

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Título de la revista: Revista SOLETRAS
Autor: Daniel Serravalle de Sá
Palabras clave:
Idioma: Portugués
Enlace del documento: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras/article/view/9275
Tipo de recurso: Documento de revista
Fuente: Revista SOLETRAS; No 27 (Año 2014).
DOI: http://dx.doi.org/10.12957/soletras.2014.9275
Entidad editora: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Derechos de uso: O artigo poderá ser acessado pela rede mundial de computadores, sendo permitidas, a título gratuito, a consulta e a reprodução de exemplar do artigo para uso próprio de quem o consulta.
Materias: Ciencias Sociales y Humanidades --> Lengua y Lingüística
Resumen: O presente artigo tem como objetivo debater o desenvolvimento da figura do zumbi dentro do contexto do Gótico americano com ênfase em produções cinematográficas dos séculos XX e XXI. Argumenta-se aqui que os zumbis funcionam como uma metáfora cultural de ampla maleabilidade, sendo capazes de refletir uma gama de questões sociopolíticas as quais respondem a conjunturas históricas específicas. De modo mais amplo, discute-se como o zumbi simboliza uma preocupação humana permanente com a decadência do corpo e com morte. Baseando-se em cineastas como Victor Halperin, George Romero, Joe Dante e teóricos como June Pulliam, Kyle Bishop e Elspeth Probyn, argumenta-se que o zumbi é um personagem singular do Gótico no continente americano, cujas raízes não fazem parte do Gótico europeu.