Por que a maioria dos pais e alunos defende a reprovação?
Por que a maioria dos pais e alunos defende a reprovação?
O objetivo do artigo é analisar a opinião de pais e alunos sobre a progressão continuada e a reprovação escolar. A pesquisa de campo, realizada em duas escolas municipais de São Paulo, teve duração de um ano letivo. Os dados foram coletados por meio de observação do cotidiano escolar e de entrevista...
Título de la revista: | Cadernos de Pesquisa |
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Autor: | Márcia Aparecida Jacomini |
Palabras clave traducidas: | |
Idioma: | No especificado |
Enlace del documento: | http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/article/view/153 |
Tipo de recurso: | Documento de revista |
Fuente: | Cadernos de Pesquisa; Vol 40, No 141 (Año 2010). |
Entidad editora: | Fundação Carlos Chagas |
Derechos de uso: | Reconocimiento - NoComercial (by-nc) |
Materias: | Ciencias Sociales y Humanidades --> Estudios Étnicos Ciencias Sociales y Humanidades --> Estudios de la Familia Ciencias Sociales y Humanidades --> Estudios de la Mujer |
Resumen: | O objetivo do artigo é analisar a opinião de pais e alunos sobre a progressão continuada e a reprovação escolar. A pesquisa de campo, realizada em duas escolas municipais de São Paulo, teve duração de um ano letivo. Os dados foram coletados por meio de observação do cotidiano escolar e de entrevistas semiestruturadas com 56 pais e alunos, e organizados em categorias temáticas, de acordo com Bardin (2004). Duas questões centrais pautaram a pesquisa: Por que a maioria dos pais e dos alunos é contra a progressão continuada? Como construíram essa forma de pensar? A crença de que a reprovação exerce uma pressão “salutar” sobre os alunos que, por temor de perder o ano, estudariam mais e se sentiriam obrigados a ter bom comportamento e dedicação aos estudos, foi preponderante entre os sujeitos. Como as experiências escolares dos sujeitos não confirmam tais efeitos da reprovação anual, questionou-se por que eles continuam pensando assim? Os depoimentos sugerem, entre outros aspectos, que os entrevistados se apropriaram do discurso dominante, contrário às políticas de não reprovação anual, sem refletir criticamente sobre suas próprias experiências de escolarização. |
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