Colete: o discreto charme do inatual

Colete: o discreto charme do inatual

O colete pode ser considerado um simples acessório? Que tipo de relação engendra com aqueles que o vestem? Qual seu significado na atualidade? Vale lembrar que essa vestimenta pertence, hoje, ao conjunto de coisas obsoletas que se apresentam sem função – ou que a estão progressivamente perdendo. Se...

Saved in:
Translated title: The vest: the discreet charm of the unactual
Journal Title: dObra[s]
Author: Patrizia Magli
Palabras clave:
Traslated keyword:
Language: Portuguese
Get full text: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/64
Resource type: Journal Article
Source: dObra[s]; Vol 6, No 14 (Year 2013).
DOI: http://dx.doi.org/10.26563/dobras.v6i14.64
Publisher: Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Moda
Usage rights: Reconocimiento - NoComercial - SinObraDerivada (by-nc-nd)
Categories: Social Sciences/Humanities --> Humanities, Multidisciplinary
Abstract: O colete pode ser considerado um simples acessório? Que tipo de relação engendra com aqueles que o vestem? Qual seu significado na atualidade? Vale lembrar que essa vestimenta pertence, hoje, ao conjunto de coisas obsoletas que se apresentam sem função – ou que a estão progressivamente perdendo. Se moda significa modo de ser, qual o sentido de vestir um traje “fora de moda”? Estas são questões que pretendemos responder neste artigo. Importante considerar que o colete possui uma extraordinária força simbólica e seu charme reside na ambivalência intrínseca que encontramos na relação entre o homem, as coisas e seu tempo. No caso particular do colete, assiste-se, ainda, a uma espécie de oscilação de um traje tipicamente masculino para um traje feminino. De um modo geral, o colete nos convida a refletir sobre o conceito de vestimenta, pois envolve e mobiliza uma notável experiência sensorial.
Translated abstract: Can the vest be considered a simple accessory? What kind of relationship does it create with the ones who wear it? What is its meaning nowadays? We should remember that this piece belongs, now, to the group of obsolete things that present no function – or that are progressively losing it. If fashion means a way of being, what is the sense of wearing a garment that is “out of fashion”? These are questions that we intent to answer in this article. It is important to consider that the vest possesses an extraordinary symbolic strength and its charm resides on the intrinsic ambivalence that we find in the relationship between men, their things and their time. In the particular case of the vest, we see, however, a sort of oscillation from a typically male garment to a female one. In general, the vest invites us to reflect upon the concept of clothing, since it involves and moves a remarkable sensorial experience.