Configurações da assincronia audiovisual no cinema letrista de 1951/1952

Configurações da assincronia audiovisual no cinema letrista de 1951/1952

Na vanguarda letrista, o cinema é tomado como objeto de realização e reflexão por meio dos filmes de Isou, Lemaître, Wolman e Debord, realizados entre 1951-52. Neste artigo, são examinados os debates letristas, em particular as formulações sobre uma arte cinematográfica discrepante, presentes na rev...

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Translated title: Configurations of audiovisual asynchrony in the lettrist cinema of 1951/1952
Journal Title: Significação
Author: Fábio Raddi Uchôa
Palabras clave:
Traslated keyword:
Language: Portuguese
Get full text: http://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/144901
Resource type: Journal Article
Source: Significação; Vol 46, No 51 (Year 2019).
DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2019.144901
Publisher: Universidade de São Paulo
Usage rights: Reconocimiento - NoComercial (by-nc)
Categories: Social Sciences/Humanities --> Film, Radio, Television
Abstract: Na vanguarda letrista, o cinema é tomado como objeto de realização e reflexão por meio dos filmes de Isou, Lemaître, Wolman e Debord, realizados entre 1951-52. Neste artigo, são examinados os debates letristas, em particular as formulações sobre uma arte cinematográfica discrepante, presentes na revista ION n. 1 e em escritos de Lemaître. Quatro filmes do período são debatidos, atentando à sua relação com a assincronia audiovisual. Sugere-se que tais experiências incluem duas tendências: de uma parte, a centralidade das emissões vocais rodeadas por imagens alheias e, de outra, a agressão à tela e às imagens, retomando os diálogos cinema/teatro e a concepção do cinema como forma de ação.
Translated abstract: In the lettrist avant-garde, the cinema is taken as an object of realization and reflection through the films of Isou, Lemaître, Wolman, and Debord, between 1951-52. In this article, we examine the lettrist debates, especially the formulations about a discrepant cinematographic art, present in the ION magazine n.1 and in Lemaitre’s writings. Four films are debated, considering their relationship with audiovisual asynchrony. We suggest that such experiences include two trends: on the one hand, the centrality of vocal emissions surrounded by alien images and, on the other, the destruction of the screen and images, resuming the cinema/theater relations and the proposal of cinema as a form of action.